É arte, roupa e tecnologia

É arte, roupa e tecnologia

A artista inspirou-se no filme Play Time, de Jacques Tati, e na obra de Paul Virilio para criar dois vestidos que reagem ao serem observados. Os vestidos foram criados com o intuito de provocar e de romper com a convenção social de que não se deve ficar especado a olhar para a roupa das outras pessoas. De fato, é suposto ficar-se ao olhar para a roupa criada por Gao. A artista trabalhou com têxteis sensíveis à luz e fibras que reagem à iluminação.

Os vestidos são feitos de fiadas fotoluminescentes na parte frontal. Debaixo destas fibras está colocada uma câmara que identifica o movimento das faces à sua volta. Quando o sistema detecta que está a ser mirado, há uma série de motores que entram em ação, fazendo com que as fibras se torçam e enrolem.

As duas peças criadas por Ying Gao vão estar expostas no Museu de Arte Contemporânea de Xangai a partir do outono e podem ser vistos no vídeo do Dezeen link: http://www.dezeen.com/2013/06/24/nowhere-nowhere-two-gaze-activated-glow-in-the-dark-dresses-eye-tracking-ying-gao/

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