Andy Warhol e sua relação com a serigrafia

Andy Warhol e sua relação com a serigrafia

Andy Warhol, o pai da “pop art” revolucionou a arte ao abandonar os pincéis – indispensáveis ferramentas de trabalho de um artista tradicional – e utilizar técnicas de reprodução como a serigrafia.

Ele queria denunciar o vazio, a frieza e a mecanização da sociedade do século passado. Com isso em mente, a técnica da serigrafia sobre tela e, posteriormente, sobre papel de parede, aliada à tinta acrílica, foi ideal. Afinal, era feita de forma mecânica e seriada, com quase nada do elemento “emoção”, tão defendida por pintores de todos os tempos.

Apesar de a serigrafia ser uma técnica criada pelos chineses há séculos, Andy Warhol, conseguiu ressignificá-la. Sendo assim,  fez algo antigo e esquecido, traduzir com precisão a modernidade dos tempos. O sonho americano e a aceitação absoluta, em todas as áreas da atuação humana, do artificial em detrimento do natural.

Esse grande artista, designer e diretor de arte, utilizou também litografia, pincéis, tinta óleo, lápis e outras técnicas e materiais; No entanto, a maior parte de seus trabalhos mais famosos têm como base a serigrafia, como as obras “210 Garrafas de Coca-Cola” (1962 – serigrafia e acrílico sobre tela), “Marilyn” (1962 – serigrafia e acrílico sobre tela), “Lata de Sopa Campbell” (1962 – serigrafia e acrílico sobre tela) e “Instalação de Vacas” (1966 – serigrafia sobre papel de parede).

Esses são apenas alguns exemplos, visto a enorme quantidade de obras artísticas e publicitárias produzidas por Warhol.

Há muito o que falar sobre o pai da pop art, desde sua conturbada, porém próxima, relação com a mídia, até seu atelier chamado “Factory”, passando por sua peruca prateada, e também sua atuação na fotografia e no cinema.

 

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