O couro in vitro é realizado fora de um organismo, gerando células em laboratório, e é utilizado para a regeneração,por exemplo, de tecidos danificados por queimaduras. Com esse sistema,pretende-se gerar uma fonte de matérias primas alternativas, independestes da demanda de carne, evitando a escassez que a sobredemanda e os novos hábitos alimentares geram. A pesquisa é complexa e agora estão sendo obtidas amostras preliminares sem a estrutura da pele, como é necessário. O objetivo final é produzir a escala para abastecer o setor calçadista, que consume 55% do couro mundial. De fato a pele de couro é um bem cada vez mais escasso, e será cada vez mais; com essa pesquisa o que se pretende é abrir novos caminhos que permitam que nos antecipemos a esse problema.
Esse couro produzido em laboratório, uma derme de um ou dois milímetros, estaria pronto para o curtimento sem que seja necessário retirar as vísceras, gorduras, carne, dispensando também o processo químico tradicionalmente necessário. Segundo os dados obtidos, de cada 1.000 quilos de pele bruta processada, somente 17% é transformada em couro acabado. Por outro lado, o controle total do sistema em laboratório daria como resultado. Vigilancia um hipotético couro, sem arranhões, marcas de fogo, picadas de insetos ou cortes, que às vezes se encontram na pele obtida diretamente do animal.
Autor/Fonte: Instituto By Brasil
